Está de volta, a partir desta segunda-feira, dia 8, o rodízio de veículos na cidade de São Paulo. Ele estava suspenso desde o dia 26 de dezembro. Funciona assim: carros, motos, vans, enfim, veículos em geral, não podem circular pelas vias paulistanas em dois períodos: das 7 às 10 horas; e das 17h às 20h. 
O critério é a placa do veículo: na segunda-feira, a norma vale para as placas finais 1 e 2; na terça, 3 e 4; na quarta, 5 e 6. As placas finais 7 e 8 não devem circular nesses horários na quinta feira. Na sexta-feira, a norma vale para os finais 9 e zero.
A medida foi criada por decreto municipal em 1997, pelo então prefeito Celso Pitta, para reduzir o número de carros na cidade nos horários de maior movimento. Outro objetivo era também diminuir a poluição do ar.
Mas, todo final de ano, o rodízio é suspenso na capital paulista, já que o número de carros circulando, na cidade, diminui. É que muita gente deixa a cidade para as festas de fim de ano, e também os veículos escolares não rodam com os estudantes.
Além do centro e dos bairros de São Paulo, a medida se estende a vias de acesso ou de perímetro da cidade, caso das marginais Tietê e Pinheiros, e a avenida dos Bandeirantes.
O motorista flagrado nos horários de rodízio pelas câmeras das ruas ou das viaturas é multado em R$ 130, e recebe quatro pontos na carteira de habilitação.
No Brasil, até hoje, o rodízio de veículos só é aplicado na cidade de São Paulo. Mas há exemplos em cidades do exterior, como Bogotá, Santiago e Cidade do México. Também funciona, mas de forma temporária, em Pequim, Milão, Roma, Paris e Londres. A primeira cidade do mundo a implementar essa forma de rodízio foi Atenas, capital da Grécia, em 1979.
