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Programa de Reforma Agrária deve incluir 300 mil famílias até 2026

Programa de Reforma Agrária deve incluir 300 mil famílias até 2026


Quase 300 mil famílias devem ser incluídas no Programa Nacional de Reforma Agrária até 2026, segundo o governo federal. Isso por meio do “Terra da Gente” que organiza todas as formas de destinação de terras pra reforma agrária no país.

O programa, lançado nesta segunda-feira (15), define dez tipos de imóveis disponíveis no país pra assentar famílias que querem viver e trabalhar no campo. São as chamadas prateleiras de terras.

Entre elas, imóveis rurais já vistoriados e considerados improdutivos, pelo Incra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Áreas rurais em posse de bancos e empresas públicas que podem ser destinadas ao assentamento de famílias. Terras estaduais usadas para abater dívidas com a União e áreas confiscadas do crime por plantio de drogas ou exploração de trabalho semelhante à escravidão.

Uma outra prateleira oferece imóveis rurais no valor de até R$ 280 mil, por meio de crédito subsidiado para agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, falou dos objetivos do programa.

“Mais acesso à terra, inclusão produtiva. Essa pessoa se transformar em agricultura. Alimentos saudáveis e diversificados, nós queremos fazer essa transição de uma agricultura química para uma agricultura de base biológica. Paz no campo. Diminuição das desigualdades sociais, superação fome e da pobreza. Redução dos preços dos alimentos”, enumerou.   

De acordo com o governo, até 2026, 295 mil famílias devem ser incluídas no Programa Nacional de Reforma Agrária e outras 7 mil vão acessar terras pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário.

A expectativa é ampliar em quase 900% o número de famílias assentadas em relação ao período de 2017 a 2022.

O presidente Lula falou sobre o trabalho que precisa ser feito com quem foi assentado.

“Nós temos a obrigação. Contamos com a sabedora e expertise da Embrapa, para que a gente possa levar a essas pessoas, o direito de ter acesso a crédito, de tentar discutir pra saber o que é melhor ela produzir, o que que é mais lucrativo, o que que ela pode plantar pra comer e o fazer pra vender. Porque o que nós queremos é que a gente utilize a multifuncionalidade da terra. Para que a gente possa extrair, do pedação de terreno que a gente tem, tudo o que a gente possa produzir”.

Nesta segunda, nove assentamentos foram criados em seis estados: Pará, Acre, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

E mais R$ 20 milhões foram destinados à retomada do Pronera, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Isso para que mais 3 mil pessoas possam acessar cursos técnicos e superiores.



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