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Campanha publicitária sobre abuso sexual de crianças causa polémica em Espanha – Mundo

Campanha publicitária sobre abuso sexual de crianças causa polémica em Espanha – Mundo



Um polémico cartaz de uma campanha publicitária contra o abuso sexual de crianças foi retirado de Almería, em Espanha, por ser considerado desadequado. Segundo o jornal El Español, tanto partidos políticos como os moradores ficaram indignados com a mensagem transmitida, que dava a entender que relações sexuais com crianças podem acontecer caso haja consentimento. 

“Se disse não, não é sexo, é agressão”, lia-se na mensagem exposta no cartaz. Houve quem chegasse a classificar o cartaz como “pedófilo”, justificando que o sexo com uma criança é sempre um crime, quer o menor diga sim ou não. 

“Inaceitável”: Partidos contra campanha 

“Uma criança deve ser intocável, quer diga que sim ou que não. Se ela diz não, é agressão; se ela diz sim, também é agressão”, referiu o partido Vox. 

A porta-voz do PSOE descreveu a campanha como “inaceitável” e solicitou à presidente da Câmara, María del Mar Vázquez, uma explicação sobre quem autorizou que os cartazes fossem expostos na cidade. 

O cartaz também teve impacto a nível nacional. O Ministério da Igualdade pronunciou-se sobre a situação, apelando à retirada imediata dos cartazes. “A campanha ataca crianças e não pode ser financiada com fundos do Pacto de Estado contra a Violência de Género”, lê-se numa nota partilhada. 

Lapso na campanha

A Câmara Municipal de Almeria explicou que a situação se tratou de um erro no âmbito de uma campanha contra a violência de género com vários modelos de cartazes e assegurou que procedeu à remoção dos que são semelhantes ao criticado.

Segundo a autarquia, o cartaz foi um dos modelos apresentados pela agência responsável pela campanha e foi impresso e instalado por engano na cidade. 

“Partilhamos a repulsa provocada por uma das imagens da campanha contra a agressão sexual. O anúncio, que foi agora retirado, foi exposto por engano, sem ter passado por um controlo prévio. Pedimos desculpa e reiteramos o nosso empenho na defesa e proteção dos menores”, acrescentou a Câmara Municipal na rede social X (anterior Twitter).

María del Mar Vázquez disse estar “horrorizada” e comprometeu-se que situações semelhantes não tornaram a acontecer. 





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