A administração de Donald Trump está estudando a implementação de novas restrições de viagem que podem afetar cidadãos de 43 países, segundo informações do jornal The New York Times. A medida, ainda em fase de análise, pode resultar em proibições totais de entrada nos EUA para algumas nações, além de restrições severas de visto para outras.
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A proposta divide os países em três listas: vermelha, laranja e amarela, cada uma com diferentes níveis de restrição. Especialistas avaliam que essa iniciativa faz parte da estratégia de Trump para endurecer as regras migratórias e reforçar a segurança nacional.
Lista vermelha – Entrada totalmente proibida
- Cidadãos desses países não poderão entrar nos EUA sob nenhuma circunstância.
- Inclui: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen.
Lista laranja – Restrições severas de visto
- Apenas viagens de negócios serão permitidas; turistas e imigrantes serão barrados.
- Inclui: Belarus, Eritreia, Haiti, Laos, Mianmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul e Turcomenistão.
Lista amarela – Países sob observação
- Têm 60 dias para atender às exigências dos EUA, como aprimorar a segurança de passaportes e compartilhamento de dados migratórios. Caso não cumpram, podem ser movidos para listas mais restritivas.
- Inclui: Angola, Camboja, República do Congo, Guiné Equatorial, Mali, Zimbábue, entre outros 16 países.
Lista completa publicada pelo The New York Times: Acesse aqui
Desde o início de seu novo mandato, Donald Trump tem endurecido as políticas migratórias. Nos primeiros dias, ordenou deportações em massa de imigrantes ilegais da Venezuela e do Brasil e agora busca restringir a cidadania por nascimento, medida que impediria bebês nascidos nos EUA de pais sem status legal de obterem cidadania automaticamente.
A nova proposta segue o mesmo caminho de suas políticas adotadas em 2017, quando Trump impôs uma restrição de viagens a países de maioria muçulmana, conhecida como “travel ban”, que enfrentou fortes reações e batalhas judiciais.
Agora, o governo norte-americano enfrenta desafios legais novamente. Na última quinta-feira (13), o Departamento de Justiça dos EUA pediu à Suprema Corte que limitasse decisões judiciais contrárias à política migratória nos estados de Washington, Massachusetts e Maryland.
Críticos da medida alegam que a nova proibição pode ser discriminatória e prejudicar as relações diplomáticas com diversos países, além de afetar estudantes internacionais, trabalhadores estrangeiros e turistas.
Apoiadores da política migratória de Trump argumentam que a restrição fortalece a segurança nacional e combate fraudes migratórias.
Se for aprovada, a medida pode gerar embates jurídicos e diplomáticos, além de causar impactos econômicos nos setores de turismo e comércio internacional.