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“Chegou tarde ao debate”, diz Estadão ao criticar Lula por demora em admitir aumento da insegurança no Brasil

“Chegou tarde ao debate”, diz Estadão ao criticar Lula por demora em admitir aumento da insegurança no Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi duramente criticado em editorial publicado nesta segunda-feira (24) por O Estado de S. Paulo. O jornal afirma que, empurrado por índices de aprovação em queda e pela crescente sensação de insegurança no país, Lula “chegou tarde ao debate” sobre segurança pública — área que, segundo o texto, historicamente é negligenciada pelo governo federal e pelo próprio PT.

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A crítica tem como ponto de partida uma fala recente do presidente durante evento no Ceará, onde afirmou que “não permitirá que a república de ladrões de celular comece a assustar as pessoas nas ruas deste país”. Para o Estadão, o discurso “de vingador mascarado” é inadequado para um chefe de Estado e não se sustenta diante da falta de ações concretas.

“O PT até agora não achou embocadura para esse tema”, admite o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), secretário nacional de Comunicação do partido, em entrevista citada pelo editorial. Segundo ele, a legenda começa a rever sua abordagem, adotando uma linguagem mais firme: “Bandido tem que ser julgado e ir para cadeia, sendo pobre ou rico”.

O jornal avalia que a guinada de tom tem menos a ver com mudanças de convicções e mais com cálculo político. “Como o único problema que Lula de fato conhece é a sua popularidade (e a próxima eleição à vista), ele resolveu agir — ao seu estilo: com bravatas e campanha publicitária”, dispara o editorial.

Para o Estadão, a realidade nas ruas — marcada por furtos, roubos e latrocínios — já é conhecida da população há muito tempo, e o governo só agora tenta reagir, com medidas tímidas como o aplicativo Celular Seguro. “Até aqui, deu no que deu: em nada”, sentencia o jornal, referindo-se à atuação do Ministério da Justiça, agora sob comando de Ricardo Lewandowski.

Pesquisas recentes, como a da Quaest, mostram que 79% dos brasileiros sentem que a violência piorou nos últimos 12 meses. A percepção se espalha por todo o país e atinge todas as classes sociais, diz o editorial, que acusa o governo de subestimar o impacto político da insegurança.

Por fim, o jornal ironiza a mudança no discurso petista. “Antes tarde do que nunca: para um partido que sempre atribuiu o crime às ‘injustiças sociais’, chamar bandido de bandido é um progresso e tanto.”



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