A Justiça Federal de Orlando, nos Estados Unidos, agendou para 9 de abril a primeira audiência do processo movido por Filipe Martins, ex-assessor da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro (PL), que alega ter sido vítima de fraude em registros da imigração norte-americana.
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Segundo a defesa, os registros indicariam falsamente que Martins entrou nos Estados Unidos no fim de 2022 — dados que teriam sido usados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para justificar sua prisão preventiva em abril de 2023. O argumento: risco de fuga. Martins permaneceu detido por seis meses, no contexto da investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A alegação é de que os registros apareceram repentinamente no sistema de imigração dos EUA e foram apagados três meses depois, em julho. A ação, movida em solo americano, pede que a Justiça dos EUA apure quem teria inserido os dados de forma fraudulenta.
O juiz Gregory Presnell, responsável pelo caso, autorizou que Martins acompanhe a audiência de forma presencial ou remota. Apesar disso, ele segue impedido de deixar Ponta Grossa (PR), onde cumpre medidas cautelares impostas pelo STF.