Em causa está o facto de a atual ministra da Saúde ter apresentado, em 2023, no relatório de licença sabática, trabalhos que foram publicados antes do início da licença, e de ter proposto para nova formação na FF um curso cujo programa foi copiado e traduzido de outro existente numa universidade inglesa.
O Conselho Científico da FF considerou, em janeiro deste ano, que havia “inconformidades”, mas acabou por aprovar o relatório, tal como a Direção da FF. Caso não fosse aprovado, a professora auxiliar teria de devolver os cerca de 50 mil euros de salários auferidos.
Essa devolução pode, contudo, ainda acontecer. “A FF e a Universidade de Lisboa devem esclarecer tudo para não haver dúvidas”, defende José Moreira, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior.
O CM tentou, sem sucesso, obter uma posição da reitoria, da FF e da ministra.