Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Especialistas pedem agilidade na regulamentação do mercado de redução de emissões – Notícias

Audiência Pública Interativa - Importância do mercado de carbono regulado como estratégia para a neutralização de gases do efeito estufa. Diretora Executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade - RAPS, Monica Sodré,Representante da Associação Brasileira do Agronegócio - ABAG, Eduardo Brito Bastos, Dep. Flávia Moraes( PDT-GO), Gerente de Política Climática Instituições e Direito do Instituto Clima e Sociedade - ICS, Caio Borges, Diretora de Assuntos Regulatórios da Biomas, Natalia Renteria,Colíder da Coalizão Brasil Clima Floresta e Agricultura, Gabriela Savian


28/11/2023 – 21:04  

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas se reuniu nesta terça-feira

Em audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, nesta terça-feira (28), especialistas pediram que o Congresso Nacional acelere a análise das propostas de regulamentação do mercado brasileiro de redução de emissões.

A diretora executiva da ONG Rede de Ação Política pela Sustentabilidade, Mônica Sodré, disse que o Congresso Nacional deve analisar a proposta com pragmatismo e objetividade.

”Que o arcabouço regulatório apresente uma governança participativa, que inclua o setor produtivo e privado, academia e sociedade civil. As soluções para mitigações e adaptações para mudanças do clima exigem a atuação de todos os setores da sociedade”, disse. Segundo ela, a governança também deve respeitar e incluir as competências e especificidades das unidades federativas e municipais.

Eduardo Brito Bastos, da Associação Brasileira do Agronegócio, pediu rapidez na análise do projeto pela Câmara dos Deputados, para que sua aprovação possa ser anunciada pelo Brasil durante a COP 28, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que acontece entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes. Ele esclareceu que, ao contrário do que foi dito quando a matéria foi aprovada no Senado, o agronegócio não ficou fora da regulamentação.

“O agro não saiu. A discussão ali foi a produção primária não estar incluída, porque não está em lugar nenhum do planeta Terra. Então, a agroindústria está lá, ela segue regulada, todo setor que emitir mais do que 25 toneladas vai estar regulado, não é só frigorífico, mas uma plantação grande entraria.”

Mercado de carbono
A especialista em Direito Ambiental Natália Renteria, diretora de assuntos regulatórios da empresa de soluções ambientais Biomas, explicou a diferença entre mercado de carbono regulado e mercado de carbono voluntário.

“Mercado regulado é uma política pública impositiva. O instrumento de trabalho desse mercado regulado são as permissões, que aqui na nossa lei está ganhando o nome de cotas. Elas são negociadas entre aqueles atores. No mercado voluntário é diferente: ele nasce de compromissos livres entre empresas. São compromissos corporativos, além da obrigação nacional e aqui a gente está falando de créditos de carbono, vindos de projetos’, disse.’

Mudança do clima
Na opinião do deputado Nilton Tatto (PT-SP), o Brasil deve regulamentar o mercado de carbono para que ele funcione como uma ferramenta de enfrentamento da mudança do clima e não como mais uma oportunidade de ganhar dinheiro.

“Por isso, precisamos de ciência, precisamos de pesquisa, pra saber o que a gente pode fazer. Precisamos assegurar que o aquecimento fique só em 1,5 (graus)”, afirmou.

Da Redação – AC
Com informações da Rádio Senado



Fonte link