Foragida desde o dia 22 de maio, Júlia Andrade Carthermol se entregou à polícia e foi presa na noite de terça-feira (4). Ela é considerada a principal suspeita de matar o empresário e namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que Júlia recebeu ajuda para se esconder na Região dos Lagos, segundo informações do g1. Júlia teria oferecido um brigadeiro envenenado ao namorado. Além disso, policiais encontraram uma marca que indicava um possível golpe na cabeça do empresário. Suyany Breschak, identificada como cigana e mentora espiritual de Júlia, foi presa por suspeita de ajudar Júlia a se desfazer dos bens do empresário morto.
Em depoimento à polícia, dois dias após o corpo do empresário ser encontrado, Júlia afirmou que o relacionamento deles terminou devido a uma traição. “Eu vi que enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p*. Aí descobri que tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que eu queria ir embora”, disse Júlia.
Júlia foi liberada após depor porque não havia base legal para um mandado de prisão contra ela naquele momento. No entanto, com o avanço das investigações, ela se tornou a principal suspeita e estava foragida. Luiz foi encontrado no dia 20 de maio, em estado avançado de decomposição, no bairro Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Luiz morreu de três a seis dias antes de o corpo ser achado. A causa da morte foi inconclusiva, e a Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu exames complementares.
