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Secretário do ministério da Agricultura pede demissão após suspeita de fraude em leilão de arroz do Governo Lula

Secretário do ministério da Agricultura pede demissão após suspeita de fraude em leilão de arroz do Governo Lula


O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, pediu demissão do cargo após denúncias de ligação dele e do filho com envolvidos no leilão de arroz da Conab. A saída de Geller foi aceita e confirmada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, após uma reunião no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira, 11.

“Hoje pela manhã, o secretário Neri Geller me comunicou, fez ponderação, quando o filho dele estabeleceu sociedade com esta corretora do Mato Grosso, ele não era secretário de Política Agrícola. Não há fato que desabone ou que gere qualquer tipo de suspeita, mas que, de fato, gerou … e por isso colocou cargo à disposição”, anunciou o ministro.

De acordo com Fávaro e com o presidente da Conab, Edegar Pretto, a situação de Thiago dos Santos, diretor de operações e abastecimento da Conab e ex-assessor de Geller, ainda será avaliada.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, anunciou a anulação do leilão de arroz realizado no dia 6 de junho, no qual 263 milhões de toneladas do cereal foram arrematadas. “Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos para que a gente possa ter garantia de que vamos contratar empresas com capacidade técnica e financeira”, afirmou Pretto.

Marcelo Geller, filho de Neri Geller, confirmou ao Agro Estadão que a empresa FG Business existe em sociedade com Robson Luiz de Almeida França, ex-assessor parlamentar de Geller. No entanto, afirmou que a empresa nunca operou, “não havendo sequer contas bancárias atreladas à mesma, ou qualquer tipo de operação de fato”. Ele acrescentou: “Adicionalmente informo que jamais participei da administração dessa empresa, sendo que apenas me encontro no quadro societário na condição de cotista”.

Em nota, Marcelo ainda disse que “a abertura de novas empresas pelo Sr. Robson é uma iniciativa particular dele, sem qualquer conhecimento ou participação da minha pessoa”.



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