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“Não há ninguém com estatuto especial”: PGR considera que não deve pedido de desculpas a Costa se processo for arquivado – Política

“Não há ninguém com estatuto especial”: PGR considera que não deve pedido de desculpas a Costa se processo for arquivado – Política



A Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, disse que não “privilegia o culto da imagem” e prefere a discrição ao “espalhafato”, na primeira entrevista em seis anos de mandato, esta segunda-feira, na RTP.

Lucília Gago assumiu “inteira responsabilidade” no parágrafo que levou à demissão de António Costa. 

“Esse parágrafo foi concebido conjuntamente entre mim e o gabinete de imprensa. É da minha inteira responsabilidade a sua inclusão e divulgação. Não era compreensível a omissão dessa referência. Numa operação que envolveu buscas e operações na residência oficial do Primeiro-Ministro, não podíamos não dizer que existia um processo na sequência de referências feitas por suspeitos no processo que apontavam o protagonismo certo e determinado do PM”.

A PGR admite também que a demissão do ex-primeiro-ministro foi uma “decisão pessoal” e que não cabe ao Ministério Público fazer uma avaliação política.

“O MP fez o seu trabalho e não tem mais com que se preocupar – não tem que fazê-lo”, disse.

Acrescenta que “ninguém disse que António Costa estava indiciado pela prática de um crime, por isso, a ser verdade o que era referido, poderia haver a prática de ilícitos”.

Lucília Gago refere que foi ninguém foi tratado de maneira diferente. “Tratamento diferenciado? Os cidadãos devem ser tratados igualmente”, atira. Acrescenta, que não é possível querer que os cidadãos sejam todos tratados de forma igualitária perante a lei e querer “um tratamento diferenciado para o primeiro-ministro”.

A PGR não dá, no entanto, por concluído o processo de António Costa, pois refere que o “inquérito está pendente”. 

“O ex-primeiro-ministro não foi constituído arguido quando foi ouvido. Se o inquérito não foi encerrado, é porque algo a tal obstará”, atira. 

Lucília Gago considera que não deve um pedido de desculpas caso o processo seja arquivado.

“Não devo um pedido de desculpas (se for arquivado), de modo algum. Não há ninguém com estatuto especial”, disse. 

A PGR vai ser ouvida no Parlamento, mas pediu que a audição ocorra após a conclusão do relatório anual do MP.

Na quinta-feira, o Procurador-Geral Adjunto Rosário Teixeira afastou as suspeitas sobre António Costa na Operação Influencer. “Se aquele cidadão foi ouvido e não como arguido, mas como testemunha ou declarante, essa pessoa não é suspeita naquele processo”, afirmou.








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