O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar duramente o Judiciário, ao criticar, na última quinta-feira (20), decisões judiciais que suspenderam decretos de sua gestão. Em publicação na rede TruthSocial, Trump afirmou que “injunções nacionais ilegais emitidas por juízes radicais de esquerda” colocam em risco a integridade do país.
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O republicano acusa advogados e ativistas de buscarem deliberadamente juízes alinhados à esquerda para derrubar políticas do Executivo. Segundo ele, essas decisões estariam minando a autoridade presidencial, especialmente em temas de segurança nacional e imigração. “Esses juízes não se importam nem um pouco com as repercussões de suas decisões perigosas e incorretas”, escreveu.
A crítica ocorre após o juiz federal John Coughenour suspender um decreto de Trump que proibia o direito à cidadania para filhos de imigrantes em situação irregular. Em resposta, o presidente subiu o tom contra o Judiciário e cobrou uma reação da Suprema Corte. “Se John Roberts [presidente da Suprema Corte] e a Suprema Corte não resolverem esta situação tóxica e sem precedentes imediatamente, nosso país está em sérios apuros”, advertiu.
Trump também denunciou uma tentativa de usurpação de poderes por parte do Judiciário. “Esses juízes querem assumir os poderes da Presidência, sem precisar obter 80 milhões de votos”, criticou. Para ele, é inadmissível que decisões judiciais impeçam o presidente de agir com rapidez na deportação de criminosos estrangeiros.
Ao encerrar sua publicação, Trump fez um apelo direto em caixa alta: “PAREM AS INJUNÇÕES NACIONAIS AGORA, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS”, reafirmando o lema de sua campanha — “Fazer a América grande novamente”.