Segundo a agência Reuters, uma série de legisladores do Parlamento Europeu pediram acesso a contratos assinados com fornecedores de vacinas em 2020, mas a Comissão Europeia só forneceu uma parte dos documentos e redigiu outros, alegando a necessidade de proteger interesses comerciais e o próprio processo decisório.
Esta quarta-feira, os juízes do Tribunal Geral com sede no Luxemburgo declararam que “a Comissão não deu ao público acesso suficientemente amplo aos acordos de compra de vacinas contra a Covid-19” e “não demonstrou que um acesso mais amplo a essas cláusulas prejudicaria realmente os interesses comerciais dessas empresas”, rejeitando igualmente os argumentos de privacidade do executivo da UE.
Em comunicado, a Comissão Europeia disse reservar as suas opções legais. Resta-lhe recorrer para o Tribunal de Justiça da União Europeia, o mais elevado a nível europeu.
A votação para a presidência da Comissão Europeia está agendada para esta quinta-feira. A presidente da instituição, Ursula von der Leyen, precisa de pelo menos 361 votos a favor dos eurodeputados para renovar o mandato.