O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderado por parlamentares republicanos, manifestou oposição à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu Jair Bolsonaro (PL) de viajar aos Estados Unidos. O ex-presidente havia solicitado a devolução temporária de seu passaporte para participar da posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, marcada para 20 de janeiro.
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Em publicação oficial no X (antigo Twitter), o Comitê declarou apoio ao ex-presidente brasileiro: “Jair Bolsonaro é um amigo da América e um patriota. Ele deveria ter permissão para comparecer à posse do presidente Trump.”
A decisão de manter o passaporte de Bolsonaro apreendido foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que justificou a medida como necessária para evitar o risco de fuga. O documento está retido desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022.
“O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal”, afirmou Moraes em sua decisão.
A posição do ministro foi reforçada por parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recomendou a negativa ao pedido de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente havia solicitado autorização para que ele viajasse aos Estados Unidos entre os dias 17 e 22 de janeiro, mas o pedido foi negado.
A declaração de apoio dos parlamentares republicanos ressalta a proximidade ideológica entre Bolsonaro e Trump e evidencia o alinhamento de setores conservadores nos dois países. A manifestação ocorre em meio a tensões entre Bolsonaro e o STF, com aliados do ex-presidente acusando a decisão de ser politicamente motivada.