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Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que obriga escolas a notificarem conselho tutelar sobre suicídio – Notícias

Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que obriga escolas a notificarem conselho tutelar sobre suicídio – Notícias


14/05/2024 – 19:54  

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Laura Carneiro recomendou a aprovação da proposta

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 270/20, que obriga as escolas a notificarem o conselho tutelar do município sobre ocorrências de casos de violência envolvendo alunos, em especial automutilação, tentativas de suicídio e suicídios consumados.

O texto recebeu parecer pela constitucionalidade da relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). A proposta foi analisada em caráter conclusivo e poderá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário. 

O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Atualmente, os colégios são obrigados a informar ao conselho tutelar apenas os casos de alunos com excesso de faltas.

A proposta também muda a Lei 13.819/19 para determinar que a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio promova a notificação e o aprimoramento de técnicas de coleta de dados sobre essas ocorrências nas escolas brasileiras.

Redes sociais
Durante o debate na CCJ, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) destacou o papel que os conselhos tutelares têm na assistência a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Ele também comentou o papel das redes sociais nessas situações. “Se observarmos os dados, eles são assustadores. Passou a ser quase rotina, na primeira adolescência, o induzimento de automutilação, a partir de redes sociais”, lamentou. 

Laura Carneiro comemorou o avanço legislativo com a aprovação do projeto. “A gente avança efetivamente no cuidado a essas crianças e adolescentes. Todos ouvimos falar de casos de suicídio e automutilação que não necessariamente são notificados”, disse a deputada ressaltando que os dados são importantes na formulação de políticas públicas.

Reportagem – Paula Moraes
Edição – Natalia Doederlein



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